quarta-feira, 14 de maio de 2008

Ciclo de Cinema Infantil

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SULPRÓ-REITORIA DE EXTENSÃODEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SOCIALPROGRAMA DE EDUCAÇÃO ANTI-RACISTA NO COTIDIANO ESCOLAR E ACADÊMICO
Ciclo de Cinema Infantil
maio de 2008Sala Redenção – Campus Central

O programa Educação Anti-Racista no Cotidiano Escolar e Acadêmico, em seu quinto ano de existência, dá continuidade às atividades de reflexão-ação para práticas anti-racistas e antidiscriminatórias no cotidiano de instituições de educação básica e no espaço da Universidade, conforme estabelece a Lei Federal 10639/03.A proposta de um ciclo de cinema infantil que aborde a diversidade cultural e racial, valorizando estas diferenças, permite às crianças a positivação da auto-estima e a descobertas de valores de respeito e solidariedade.
No Ciclo de Cinema que ora propomos, trabalharemos com os seguintes filmes:Happy Feet – Direção: George MillerO desenho animado traz a questão do respeito às diferenças ou a dificuldade que a sociedade tem em respeitar àquele que é diferente por que traz consigo um traço ou característica diferenciada. Na nação dos pingüins Imperador que moram na Antártida, a vida se resume a cantar. Mano, o personagem principal de Happy Feet, é visto como diferente, porque não sabe cantar. Ele é rejeitado pelos mais velhos que estendem seus preconceitos aos filhos que são forçados a rejeitá-lo. A falta de peixes para alimentar os pingüins é justificada pela presença de Mano, o pingüim que dança, o que nos desperta para outra questão que o filme aborda: a poluição e o esgotamento dos recursos naturais. É um filme voltado para as crianças, no qual elas aprenderão, dentre outras coisas, que nenhum ser é igual ao outro, por mais que uma sociedade possa assim desejar. As diferenças existem e todos têm de ser respeitados, desfrutando dos mesmos direitos.
Kiriku e a Feiticeira - Direção: Michel OcelotKiriku e a Feiticeira traz o fascínio da tradição africana numa história que celebra a coragem, a curiosidade e a inteligência dos povos da África Ocidental. A comunidade onde nasce o pequeno Kiriku é dominada por uma terrível feiticeira que explora e controla todos os movimentos do seu povo. Kiriku, tão logo nasce, fala, caminha e corre para lutar e defender a sua aldeia das forças do mal e das garras da feiticeira. Nesse desenho animado, muitos dos valores civilizatórios africanos são elencados, como por exemplo: a oralidade; a circularidade, a musicalidade; a religiosidade; a ancestralidade e a energia vital que ele concentra em si, como libertador do seu povo.
As aventuras de Azur e Asmar – Direção: Michel OcelotAzur e Asmar foram criados por Jeanne, mãe de Asmar. Um deles é loiro de olhos azuis; o outro negro de olhos pretos. Os meninos cresceram juntos como irmãos, foram separados e quando adultos se reencontram como rivais na busca da Fada. A história nos fala de tolerância, solidariedade e coragem. Na travessia do Magreb – região no norte da África, habitado por árabes e berberes – Azur e Asmar se unem numa aventura na qual a amizade e o amor triunfam sobre a intolerância.
Datas e horários: Será exibido um filme por semana, no turno da manhã (10 h) e da tarde (14 h 30 min) , nas datas já estabelecidas.• Happy Feet - Datas: 12; 13;14;15 e 16.• Kirikú e a Feiticeira – Datas: 19; 20; 21 e23.• As aventuras de Azur e Asmar – Datas: 26; 27; 28; 29 e 30.
Inscrições: http://www.museu.ufrgs.br/

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