Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social
Professora: Patrice Schuch
Disciplina: Práticas de
Governo, Cultura e Subjetividade
Objetivos: Esta
disciplina procura criar um espaço de problematização antropológica acerca da
relação entre práticas de governo, cultura e subjetividade. Para tanto, propõe-se
a discussão de textos que reflitam sobre formas de gestão de indivíduos e
populações, seu entrecruzamento com contextos culturais particulares e a
formação e/ou reconfiguração de subjetividades. Trata-se de discutir conceitos,
métodos e perspectivas sobre o assunto, explorando aportes teóricos e
etnográficos sobre poder, cultura e subjetividade, assim como a respeito das
noções de agência e resistência. O objetivo do curso é duplo: de um lado,
estimular a reflexão em torno das possibilidades
oferecidas pela etnografia para compreender dimensões tais como políticas de
governo, tecnologias de gestão da vida, regimes éticos e outros domínios que
buscam configurar a vida de indivíduos e grupos, assim como suas
reconfigurações práticas. De outro lado, debater as formas de pesquisa antropológica,
assim como a formulação de teorias e conceitos que permitam abarcar esse espaço
de problematização analítica.
Tópicos Programáticos: O curso se constituirá de quatro eixos
temáticos: I) Introdução; II) Práticas de Governo e Modos de Subjetivação; III)
Cultura, Subjetividade e Agência; IV) Devir, Desejo e Subjetividade.
Sistemática das Aulas: aulas expositivas;
seminários, discussão dos textos e realização de trabalhos. Os alunos deverão
entregar, em cada aula, um pequeno texto (cerca de 1 página) com suas reflexões
sobre a temática tratada nos textos da aula, contendo uma
questão/provocação/dúvida a ser discutida ou ponto de vista sobre as
problemáticas estudadas.
Avaliação: Os alunos serão avaliados
pelas seguintes atividades: 1) Participação em aula, apresentação de seminários
e realização dos trabalhos solicitados ao longo do semestre (30%); 2) Trabalho
final (70%), referente a uma dentre duas possibilidades: a) um ensaio
bibliográfico sobre a problemática explorada na disciplina ou uma das
perspectivas debatidas durante a sua efetivação; b) um artigo etnográfico
referente a um tema de livre escolha do aluno, desde que apresente intersecções
com a problemática abarcada pela disciplina e utilize como orientação analítica
no mínimo três (3) dos textos discutidos durante o semestre.
1. Introdução: apresentação da disciplina, dos alunos e da professora (16/03)
VELHO, Otávio. “A Antropologia e o
Brasil, Hoje”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 23, n. 66, fev. 2008.
DEBERT,
Guita Grin. “A Antropologia e os Novos Desafios no Estudo da Cultura e da
Política”. In: Revista Política e
Trabalho. Nº 13. PPGS/UFBP, Ed. A União, 1997.
GOLDMAN, Márcio. “Os tambores dos mortos e os tambores dos vivos. Etnografia, antropologia e política em Ilhéus, Bahia”. In: Revista de Antropologia. Vol. 46, n. 2. SP, USP, 2003, p. 445-476.
PACHECO
DE OLIVEIRA, João Pacheco. “Pluralizando tradições etnográficas: sobre certo
mal estar na antropologia”. In: LANGDON, Esther Jean e GARNELO, Luiza (Org.). Saúde dos Povos Indígenas. Reflexões sobre a
Antropologia Participativa. RJ, Contra-capa Livraria: ABA, 2004.
SCHUCH, Patrice.
“Antropologia em campos up, ética e pesquisa”. In: SCHUCH, Patrice; VIEIRA,
Miriam S. e PETERS, Roberta. Experiências,
Dilemas e Desafios do Fazer Etnográfico Contemporâneo. POA, Editora da
UFRGS, 2010, p. 29-48.
RAMOS,
Alcida. “Do Engajamento ao Despreendimento”. Série Antropologia da UnB, n.414. Brasília, Departamento de
Antropologia da UnB, 2007.
II: Práticas de Governo e Modos de Subjetivação
3.
As noções de
governamentalidade, poder soberano, poder disciplinar e biopolítica (30/03)
FOUCAULT, Michel. “Método”. História da Sexualidade 1: A Vontade do
Saber. RJ, Graal, 1977, p. 88-97.
FOUCAULT, Michel. “A
Governamentalidade”. Microfísica do Poder. RJ, Edições Graal, 1979. (11º impressão), p.
277-293.
FOUCAULT,
Michel. “Aula de 17 de Março de 1976” .
Em Defesa da Sociedade. Curso no Collège de France. São Paulo,
Martins Fontes, 2002, p. 285-315.
FOUCAULT,
Michel. O Nascimento da Biopolítica.
São Paulo: Martins Fontes, 2008 (partes a serem selecionadas).
Leitura opcional:
FOUCAULT,
Michel. “Poder e saber” – 1977; “Poderes e estratégias” – 1977; “Diálogo sobre
o poder” – 1978; “Precisões sobre o poder. Respostas a certas críticas” –
1978. In: Estratégia, Poder, Saber.
Coleção Ditos e Escritos, Vol. IV. RJ,
Forense Universitária, 2003.
FOUCAULT, Michel. Seguridad, Território, Población: curso en el Collège de France:
1977-1978. Buenos Aires: Fundo de Cultura Econômica, 2006. Pág. 1-219.4. Ética, Moralidade e Formas de Subjetivação (13/04)
FOUCAULT,
Michel. “Introdução. A problematização moral dos prazeres”. História da
Sexualidade 2: O uso dos prazeres. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 07-32.
FOUCAULT,
Michel. “A cultura de si”. História da
Sexualidade 3: O cuidado de si. RJ, Edições Graal, 1985, p. 43-75.
FOUCAULT,
Michel. A Coragem da Verdade. O Governo
de Si e dos Outros II. Curso no College de France (1983-1984). SP, Martins
Fontes, 2011 (partes a serem selecionadas).
MAHMOOD,
SABA. “Teoria feminista, agência e sujeito liberatório: algumas reflexões sobre
o revivalismo islâmico no Egipto”. In: Etnográfica.
V.10, n. 1. CRIA, Lisboa, 2006, p. 121-158.
Leitura
opcional:
BUTLER.
Judith. The
psychic life of power: Theories in subjection. Stanford, Stanford
University Press, 1997.
FOUCAULT,
Michel. Coleção Ditos e Escritos. Vol. V,
Ética, Sexualidade e Política. RJ, Forense Universitária, 2006.
MACHADO,
Lia Zanotta. “Deslocamentos de Práticas e Saberes Feministas; Interrogações
Brasileiras sobre Estudos Norte-Americanos”. In: Anais
do Fazendo Gênero 9. Agosto de 2010, 10 p. Disponível on line:
http://www.fazendogenero.ufsc.br/9/resources/anais/1277935639_ARQUIVO_FazendogeneropapercompletoLiaST70.pdf
RABINOW, Paul. “Sujeito e Governamentalidade: elementos do trabalho de Michel Foucault”. In: ___________. Antropologia da Razão. RJ, Relume Dumará, 1999, p. 27-53.
5.
Liberdade
e Governo: tecnologias do self (20/04)
ONG, Aihwa. Buda is Hiding. Refuges, Citizenship and the
New America. Berkeley,
University of California Press, 2003, p. 1-24; 67-191.
Leitura opcional:
ABU-LUGHOD,
Lila. "Melodrama egípcio: uma tecnologia do sujeito moderno?". Cadernos Pagu, n. 21, p. 75-102, 2003.
ETCHEVERRY,
Daniel e JARDIM, Denise. “Entrevista com Aihwa Ong”. In: Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 15, n. 31, jan./jun. 2009, p.
321-328.
SCHUCH, Patrice. “Justiça, Cultura e Subjetividade:
tecnologias jurídicas e a formação de novas sensibilidades sociais no Brasil”.
Apresentação na LASA 2009. Artigo no prelo: Revista
Scripta Nova, Barcelona, 28p.
ROSE, Nikolas. “Introduction:
reframing political thought” (1-14) e “Freedom” (p. 61-97). In: Powers of
Freedom. Reframing Political Thought.
Cambridge, Cambridge University Press, 1999.
SCHUCH, Patrice. “Tecnologias da Não Violência e
Modernização da Justiça no Brasil: o caso da Justiça Restaurativa”. Civitas
(Porto Alegre), v. 8, 2008, p. 498-520.
6. “Composições” Globais: tecnologia, política e ética (27/04)
COLLIER, Stephen J. “Budgets and Biopolitics”. In: ONG, Aihwa; COLLIER, Stephen (Ed.). Global Assemblages Technology, Politics and Ethics as
Anthropological Problems. Oxford: Blackwell Publishing, 2005, p.373-390.
COLLIER, Stephen J. “Introduction:
post-Soviet, post-Social?” e “The Intransigence of Things”. In: Post-Soviet Social. Neoliberalism, Social
Modernity, Biopolitics. Princeton and Oxford, Princeton University Press,
2011, p. 1-30 e 202-244.
FONSECA,
Claudia. “Ordem e Progresso” à brasileira: lei, ciência e gente na
“co-produção” de novas moralidades familiares”. In: FERREIRA, Jaqueline e
SCHUCH, Patrice. Direitos e Ajuda
Humanitária: perspectivas sobre família, gênero e saúde. RJ, Editora da
FIOCRUZ, 2010, p. 151-181.
ONG, Aihwa; COLLIER, Stephen.
“Global Assemblages, Anthropological Problems. Technology, Politics and Ethics
as Anthropological Problems”. In: ONG, Aihwa; COLLIER, Stephen (Ed.). Global Assemblages Technology, Politics and Ethics as
Anthropological Problems. Oxford: Blackwell Publishing, 2005, p.3-21.
Leitura opcional:
ONG, Aihwa. “Ecologies of Expertise:
assembling flows, managing citizenship”. In: ONG, Aihwa; COLLIER, Stephen (Ed.). Global Assemblages Technology, Politics and Ethics as
Anthropological Problems. Oxford: Blackwell Publishing, 2005, p.337-353.
ROSE, Nikolas e NOVAS, Carlos. “Biological Citizenship”. In: ONG, Aihwa; COLLIER, Stephen (Ed.). Global Assemblages Technology, Politics and Ethics as
Anthropological Problems. Oxford: Blackwell Publishing, 2005, p.439-463.
7. A Vida Nua (04/04)
AGAMBEN,
Giorgio. Homo Sacer. O Poder Soberano e a
Vida Nua. BH, Editora da UFMG, 2007.
Leitura opcional:
MOREIRA,
Esdras Cabus e BIEHL, João. “Práticas médicas de aceitação da morte na UTI de
um hospital geral no Nordeste do Brasil”. In: Revista Bioética. Vol. 12, n. 1, 2005, p. 19-30.
SCHEPER-HUGHES Nancy e BIEHL, João. "O Fim do
Corpo: Comércio de Órgãos para Transplantes Cirúrgicos”. In: DEBERT, Guita e
GOLDSTEIN, Donna. Políticas do Corpo e o
Curso da Vida. SP, Editora Sumaré, 2000.
8. Do Biopoder à Biolegitimidade (11/04)
FASSIN, Didier. “Gobernar por los Cuerpos, Políticas de Reconocimiento Hacia los
Pobres y los Imigrantes”. Educação, v. 28, n. 2 (56), Maio/Ago. 2005, p.201-226.
FASSIN, Didier. “Introduction”
(XI-XXIV), “Living with Death” (228-270) e “Conclusion” (271-279) . In: When Bodies Remember. Experiences and
politics of AIDS in South Africa. Berkeley:Los Angeles, University of
California Press, 2007.
9. A Economia Política do Sofrimento (18/04)
FERREIRA, Jaqueline. “O Humanitário no
Brasil: entre o ideal universal e a cultura local”. In:
FERREIRA, Jaqueline e SCHUCH, Patrice. Direitos
e Ajuda Humanitária: perspectivas sobre família, gênero e saúde. RJ,
Editora da FIOCRUZ, 2010, p. 25-48.
JAMES, Erica Caple. “Introduction.
Democracy, Insecurity and the Commodification of Suffering” e “Routines of
Rupture and Space of (In)Security”. In: Democratic
Insecurities. Violence, Trauma and Intervention in Haiti. Berkeley and Los
Angeles, University of California Press, 2010, p. 1-38 e 132-177.NEVES, Delma Pessanha. “Políticas de ‘Vitimização’ e Direitos Sociais Seletivos”. In: FERREIRA, Jaqueline e SCHUCH, Patrice. Direitos e Ajuda Humanitária: perspectivas sobre família, gênero e saúde. RJ, Editora da FIOCRUZ, 2010, p. 77-104.
SAILLANT, Francine. “A
Responsabilidade na Intervenção Humanitária: indiferença ou engajamento?”. In:
FERREIRA, Jaqueline e SCHUCH, Patrice. Direitos
e Ajuda Humanitária: perspectivas sobre família, gênero e saúde. RJ,
Editora da FIOCRUZ, 2010, p. 49-75.
Leitura
opcional:
FASSIN, Didier e RETCHTMAN, Richard.
“Introduction. A New Language of the Event”, “A Dual Genealogy”, “An End to
Suspicion” e “Conclusion: the moral economy of trauma”. In: The Empire of Trauma. An Inquiry into the
Condition of Victimhood. Princeton and Oxford, Princeton University Press,
2009, p. 1-12; 25-39;75-97 e 275-284.
MARCUS, George. “Experts, Reporters, Witnesses: the
making of anthropologists in states of emergency”. In: FASSIN, Didier e PANDOLFI, Mariela. Contemporary States of Emergency. The
Politics of Military and Humanitarian Interventions. New York, Zone Books,
2010, p. 357-377.
MELLO,
Kátia Sento Sé. “O Sofrimento como Recurso de Acesso ao Direito: efeitos da
política de recadastramento dos camelôs em Niterói/RJ”. In: Cidade e Conflito. Guardas Municipais e
Camelôs. Niterói, Editora da UFF, 2011, p. 161-189.
PANDOLFI, Mariela. “From Paradox to Paradigm: the
permanent state of emergency in the Balkans”. In: FASSIN, Didier e PANDOLFI,
Mariela. Contemporary States of Emergency.
The Politics of Military and Humanitarian Interventions. New York, Zone
Books, 2010, p. 153-172.
10. Reflexões sobre a Agência (Teoria da Prática) (25/04)
ORTNER,
Sherry. “Resistance and the Problem of Ethnographic Refusal”. In: Comparative Studies in Society and History
37(1), 1995, p. 173-193 .
ORTNER, Sherry. “Introduction” e “Thick Resistance: death and the cultural construction of agency in Himalayan Mountaineering”. In: ORTNER, Sherry (Ed.). The Fate of Culture. Geertz and Beyond. University of California Press, 1999. p. 1-14 e 136-164.
ORTNER,
Sherry. “Poder e Projetos: reflexões sobre a agência”. In:
GROSSI, Miriam Pillar, ECKERT, Cornelia e FRY, Peter (Orgs). Conferências e Diálogos:
saberes e práticas antropológicas. Blumenau, Nova Letra, 2007, p. 45-80.
ORTNER,
Sherry. “Subjetividade e crítica cultural”. Horizontes Antropológicos,
jul./dez. 2007, vol.13, no.28, p.375-405.
Leitura opcional:
ORTNER, Sherry; DIRKS, Nicholas; ELEY, Geoff.
“Introduction”. In: Culture/Power/History: a reader in contemporary
social theory. Princeton, Princeton University Press, 1994.
ORTNER, Sherry. “Theory in
Anthropology Since the Sixties”. Comparative Studies in Society and History, 26, 1, 1984, p.126-166.
SCOTT, James. Weapons of the Weak. Everyday Forms of Peasant Resistance. Yale
University Press, 1985, partes a serem selecionadas.
SCOTT, James. Moral Economy of the Peasant:
Rebellion and Subsistence in the Southeast Asia. Yale University
Press, 1977, partes a serem selecionadas.
DAS,
Veena e POOLE, Deborah. “State and its Margins”. In: DAS,
Veena e POOLE, Deborah (eds). Anthropology
in the Margins of the State. Santa Fe: School of American Research Press,
2004, p. 3-33.
FERME, Mariane. “Deterriorialized
Citizenship and the Resonances of the Sierra Leonean State”. In:
DAS, Veena e POOLE, Deborah (eds). Anthropology
in the Margins of the State. Santa Fe: School of American Research Press,
2004, p. 81-115.
POOLE, Deborah. “Between Threat and
Guarantee: Justice and Community in the margins of the Peruvian State”. In: DAS,
Veena and POOLE, Deborah (eds). Anthropology in the Margins of the State. Santa
Fe: School of American Research Press, 2004. p 35-66.
13.
Insurgências e Disjunções (15/06)
SCOTT, James. The Art of Not Being
Governed. An Anarquist History of Upland Southeast Asia. New Haven and
London, Yale University Press, 2009, partes a serem selecionadas.
HOLSTON, James. Insurgent Citizenship. Disjunctions of Democracy and Modernity
in Brazil. Princeton e Oxford, University of
Princeton, 2008.
Leitura opcional:
GOLDSTEIN,
Donna M. Laughter Out of Place: Race, Class, Violence, and Sexuality in a
Rio Shantytown. Berkeley e Los Angeles, University of California Press,
2003.
SCOTT, James. Seeing Like a State. How Certain Schemes to Improve the Human
Condition Have Failed. New Haven and London, Yale
University Press, 1998.
IV: Devir, Desejo e
Subjetividade
BIEHL,
João. “Antropologia do devir: psicofármacos – abandono social – desejo”. In: Revista de Antropologia. Vol. 51, n. 2.
SP, USP, 2008, p. 413-449.
BIEHL,
João e LOCKE, Peter. “Deleuze and the
Anthropology of Becoming”. In: Current
Anthropology. Vol. 51, n. 3, June 2010, p. 317-351.
DELEUZE,
Gilles. “Desejo e prazer”. Tradução de: Désir et plaisir.
Magazine
Littéraire. Paris, n. 325, oct,
1994, pp. 57-65.
Leitura
opcional:
BIEHL,
João e ESKEROD, Torben. Vita.
Life in a zone of social abandonment.
California: California University Press, 2005.
DELEUZE,
Gilles. “O que é um dispositivo?”. In: ____________. O mistério de Ariadne. Ed.
Vega – Passagens . Lisboa, 1996, 5p.
15.
Circuitos da Cidadania,
Violência e Subjetividade (29/06)
BIEHL,
João e ESKEROD, Torben. Will to
live. AIDS therapies and the politics of survival. Princeton, Oxford: Princeton
University Press, 2007, partes a serem selecionadas.
BIEHL, João, GOOD, Byron e KLEINMAN, Arthur . “Introduction.
Rethinking Subjectivity” In: ____________. Subjectivity.
Ethnographic Investigations. Berkeley, Los Angeles, London: University of
California Press, 2007, p.1-23.
FASSIN, Didier, LE MARCIS, Frédéric
and LETHATA, Todd. “Life & Times of Magda A. Telling a Story of Violence in South Africa.
In: Current Anthropology. Volume 49, Number 2, April 2008, p. 225-245.
Nenhum comentário:
Postar um comentário